Substituir as coberturas de estacionamento por painéis fotovoltaicos geram energia para consumo próprio e reduzem a emissão de gases do efeito estufa. Estes projetos contribuem com os planos municipais de mudanças climáticas e reduzem os gastos com energia.
Em 2017 os Parque Villa-Lobos e Cândido Portinari em São Paulo serão abastecidos totalmente com energia fotovoltaica com a instalação de 3.000 painéis no estacionamento de um dos parques. O sistema tem capacidade para gerar 665 MWh por ano.
O Estado de São Paulo vem ampliando sua capacidade de geração de energia fotovoltaica. A primeira usina foi a de Tanquinho em Campinas com potência de 1 MWp e a segunda no campus da Universidade de São Paulo (USP).
A ideia pode ser estendida para outros estacionamentos de parques, shopping centers, parques de exposição, parques temáticos e outros locais com grandes áreas para estacionamento.
O ideal seria se os carros estacionados fossem elétricos, pois poderiam ser carregados enquanto estacionados.
Ainda esses investimentos não trazem um retorno de investimento muito atrativo para o setor privado, com um retorno de investimento entre 7 a 10 anos. Entretanto, havendo incentivos fiscais e taxas de juros subsidias, como em outros países, o avanço da energia fotovoltaicas teria maior velocidade.
As cidades podem incluir projetos deste tipo na lista de empreendimentos sustentáveis e oferecer subsídios fiscais no IPTU, por exemplo, em linha com os planos municipais de mudanças climáticas.