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Lime: nova empresa de patinetes elétricos em São Paulo e Rio de Janeiro

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro passam a contar com uma nova empresa de compartilhamento de patinetes elétricos, a Lime. A empresa, com operação em mais de 100 cidades, em 25 países nos 5 continentes, tem no seu portfólio mais de 65 milhões de corridas realizadas no mundo, tornando-a a líder global em micromobilidade. Os serviços compartilhados de carros, bicicletas, scooters e patinetes elétricos vêm transformando o modo de locomoção das pessoas nos centros urbanos e o comportamento dos usuários, tornando as cidades mais inteligentes e sustentáveis.

As patinetes da Lime têm tecnologia própria, especialmente desenhados para o uso contínuo em condições severas de uso, trazendo mais segurança e durabilidade dos equipamentos. Isto evita acidentes por falha na patinete e reduz o descarte com poucos meses de uso. As patinetes têm baterias de longa duração com informação de carga no aplicativo do usuário. Ainda é equipado com farol e luz de freio.

Foto do lançamento da Lime em São Paulo (2/7/2019)

Um ponto importante da Lime é o compartilhamento de dados com as prefeituras para melhorar o planejamento urbano para a criação e adequação da infraestrutura urbana. Outro ponto é o uso do Google Maps para dar aos usuários uma previsão do custo da viagem.

A “First Ride Academy” é uma iniciativa da Lime para treinamento dos usuários nos finais de semana sobre direção segura e responsável das patinetes, demonstrando uma preocupação com a segurança dos usuários, inclusive recomendando o uso de capacetes.

Com a entrada da Lime no mercado brasileiro amplia-se as oportunidades de empregos diretos e indiretos, com geração de renda para os “Juicers”, parceiros autônomos de remunerados pela coleta, carga e correta devolução das patinetes dentro da área de operação.

A adesão do uso de patinetes no mundo foi acelerada. As empresas de serviços compartilhados despejaram milhares de patinetes nas ruas das principais cidades e teve rápida aceitação pelos usuários, mostrando a necessidade dos cidadãos de meios de transporte que se ajustem ao caótico movimento de carros e outros modais nas cidades. As patinetes oferecem uma alternativa para deslocamento rápido, exige pouco esforço físico e são encontrados facilmente nas principais ruas das cidades.

Como em outros casos de transferência de problemas, as patinetes resolvem alguns problemas, porém geram outros devido ao grande número nas ruas das cidades, como a dificuldade de os pedestres andarem nas calçadas, o tráfego intenso de patinetes nas ciclovias e ciclofaixas, a complexa logística de recarga, o descarte das baterias e das próprias patinetes.

Apesar das patinetes reduzirem a emissão de gases do efeito estufa no transporte, o seu processo de fabricação e das baterias exigem muitos recursos do meio ambiente e emitem grandes quantidades de gases. Entretanto, se compararmos com o processo de fabricação de carros, as patinetes ganham de longe.

A legislação das cidades procura se adequar a este novo modal de transporte criando normas para a operação e uso, incluindo multas para as empresas e usuários.

Este é mais um capítulo da história de transformação das tecnologias e do comportamento das pessoas.

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