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A bioenergia no contexto das cidades inteligentes

Um dos desafios e compromisso das cidades é a redução da emissão de gases do efeito estufa para minimizar os efeitos das mudanças climáticas. O Brasil, como outros países da América Latina, tem enormes possibilidades de inserir uma maior quantidade de bioenergia na sua matriz energética. Nossa produção de cana de açúcar possibilita o uso do etanol para veículos automotores e o bagaço de cana para a queima em usinas termelétricas. A cidades inteligentes devem abolir o uso de derivados do petróleo e incentivar a indústria na troca de seus insumos baseados em carbono.

O relatório da FAO, organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, produziu em 2013 um relatório que mostra as possibilidades para vários países da América Latina na produção de bioenergia. [ acesse o relatório ]

Bioenergia

Os biocombustíveis líquidos utilizados em transportes, e outros fins, foram identificados como meios viáveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Podem também impulsionar o desenvolvimento rural e assegurar a independência energética, mas é necessário uma gestão adequada.

Particularmente o desenvolvimento de biocombustíveis líquidos em grande escala pode colocar em risco a segurança alimentar dos pequenos agricultores e comunidades rurais pobres, além de intensificar mudanças climáticas através da emissão de gases de efeito estufa, como consequência direta ou indireta da alteração do uso da terra. Por isso, em bioenergia são necessárias estratégias que possam atenuar os riscos e potencializar os benefícios.

A América Latina e a África são as duas regiões com o maior potencial de expansão de biocombustíveis, de acordo com o relatório da FAO,”El Estado de la Agricultura y la Alimentación 2008“.

Na América Latina e no Caribe, os biocombustíveis de primeira geração (produzidos a partir de cultivos alimentares como o milho, a cana-de-açúcar e óleos vegetais) podem ser financeiramente viáveis em países com vantagens naturais absolutas e que disponha de uma dinâmica contínua em pesquisas, desenvolvimento e inovação.

Os biocombustíveis de segunda geração (produzidos a partir de resíduos agrícolas, florestais e algas), cuja produção não concorra com a agricultura pelo uso do solo ou da água, podem ser financeiramente viáveis em países capazes de sustentar práticas florestais em massa, ou que tenham em abundância biomassa em resíduos, ou litorais marítimos ricos em nutrientes. (informações do site da FAO)

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